POC NOTÍCIAS: Pedro José Mbinza | geral@pocnoticias.ao | Foto: DR
Quintino Moreira, afirmando que há uma exclusão total por parte do governo em não ceder valores monetários ao seu partido que concorreu nas eleições gerais de 2017.
O Partido Aliança Patriótica Nacional realizou de 23 a 24 deste mês o primeiro congresso ordinário, com problemas técnicos devido à falta de capacidade financeira. As despesas foram acauteladas com as contribuições de dirigentes, quadros e militantes através da cota. A organização política precisava 25 milhões de kwanzas para garantir o sucesso do encontro.
Quintino Moreira, que assumiu pela segunda vez a direcção do partido, lamentou o facto da Aliança Patriótica Nacional ser o único partido em Angola que não é orçamentado pelo Estado angolano, afirmando que há uma exclusão total por parte do governo em não ceder valores monetários ao seu partido que concorreu nas eleições gerais de 2017 em que obteve dezenas e milhares de votos que não foram considerados na lei dos partidos políticos.
No final do conclave, o presidente da APN prometeu ainda processar dentro de dias judicial e criminalmente o deputado da CASA-CE, Makuta Nkondo, que abusou da liberdade de imprensa, alegando situações desagradáveis contra o seu partido.
A Aliança Patriótica Nacional entende que, para que as eleições sejam transparentes e democráticas, é preciso que reflictam a vontade do povo, por ter direito de decidir o seu próprio destino e de escolher os caminhos que deseja, conforme sua identidade histórica e interesse.