A ministra das finanças, Vera Daves de Sousa, afirma que a redução das despesas financiadas com recurso ao endividamento demonstra que a estratégia de cobrar novos impostos começa a resultar, embora ainda se tenha, muitas vezes, que recorrer ao endividamento adicional.
A titular do ministério das finanças assevera que o endividamento é normal, faz parte do exercício da actividade de qualquer estado, mas deve ser responsável e devidamente negociado, de preferência com prazos longos e taxas de juros baixas e que financiem projectos rentáveis, que acabem por pagar a dívida.
Recorde-se que a proposta do OGE 2021 apresenta uma redução de 8% das necessidades de financiamento quando comparado a 2020. O nível de endividamento do estado para o OGE 2021 poderá situar-se nos 15%.
A ministra das finanças que falava durante a aprovação de Lei do Orçamento Geral do Estado, referiu também que as necessidades brutas de financiamento do exercício 2021 vão ser menores do que as de 2020.