POC NOTÍCIAS | geral@pocnoticias.ao | Ana Alatmira | Foto: DR
Angola registou entre 2022 e o primeiro semestre de 2023 4.433 mortos e 24.044 feridos de um total de 20.581 acidentes de viação, dos quais 1.712 na província de Luanda, segundo o ministro do Interior, Eugénio Laborinho.
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Segundo Eugénio Laborinho, “a sinistralidade rodoviária é um flagelo que tem vindo a ganhar proporções alarmantes em todo o país, considerando as consequências drásticas e as sequelas que deixa no seio das famílias”.
O ministro que falava hoje, 1 de Agosto, durante a realização de uma missa em homenagem às vítimas dos acidentes de viação em Angola, no âmbito das acções governamentais da Estratégia Nacional de Combate à Sinistralidade Rodoviária, alertou a necessidade de todos lutarem para que esse quadro seja alterado com a máxima urgência.
“Cientes desta realidade, julgamos oportuno juntarmos a sociedade civil, incluindo a comunidade religiosa, nos esforços que vimos empreendendo para fazer face a este mal, através de campanhas de sensibilização, palestras, orações, conselhos úteis e outras acções concretas, contando com a participação ativa de todos”, referiu o ministro.
Laborinho apontou que de janeiro de 2022 a junho deste ano, o país registou 20.581 acidentes, que resultaram na morte de 4.433 cidadãos e o ferimento de 24.044, destacando-se as províncias de Luanda com 1.712, Huíla com 614, Benguela com 549 e Huambo com 528 acidentes.
“O excesso de velocidade foi a principal causa dos acidentes, seguindo-se a condução sob o efeito de álcool, o desrespeito das regras de trânsito, a travessia de peões em locais impróprios, a falta de precaução, entre outras causas”
“Visando contrapor esta situação, o Governo, no âmbito do seu compromisso em reduzir a 50% a sinistralidade rodoviária, bem como as suas consequências, fundamentalmente as mortes nas estradas, aprovou no dia 29 de maio de 2023, o Plano Nacional de Prevenção e Segurança Rodoviária 2023- 2027, que define as linhas mestras das políticas públicas de segurança rodoviária”, realçou o ministro, apelando a colaboração da igreja para sensibilizar a comunidade religiosa e a sociedade civil em geral.