POC NOTÍCIAS: Ana Atalmira | geral@pocnoticias.ao | Foto: DR
Do total de 14.399 milhões de eleitores, que poderão votar entre às 07:00 e às 17:00, 22.560 são da diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, Europa e América.
Cerca de 14,4 milhões de angolanos decidem hoje o futuro do país para os próximos cinco anos. Do total de 14.399 milhões de eleitores, que poderão votar entre às 07:00 e às 17:00, 22.560 são da diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, Europa e América. Em Portugal por exemplo, estão registados para votar cerca de 7.600 angolanos.
O MPLA indica João Lourenço (candidato à reeleição) e Esperança Costa, para Presidente e vice-presidente do país. Já a UNITA indica o seu líder Adalberto Costa Júnior e, como número dois, Abel Chivukuvuku, fundador e antigo líder da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), o terceiro partido com mais assentos parlamentares.
Do lado do MPLA, o candidato João Lourenço apostou em mostrar trabalho feito, prometendo acabar no próximo mandato o que deixou por fazer nos cinco anos em que esteve na Presidência do país, apontando culpas à pandemia de covid-19.
O candidato da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, focou-se no “cansaço” e erros do MPLA, que não conseguiu tirar ainda os angolanos da pobreza e centrou as promessas nas eleições autárquicas – que João Lourenço tinha prometido concretizar e falhou – e numa revisão constitucional que retire os excessos de poder ao Presidente.
Além do MPLA e da UNITA, concorrem mais seis formações políticas: CASA-CE, Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), Partido de Renovação Social (PRS), Aliança Patriótica Nacional (APN), Partido Humanista de Angola (PHA) e Partido Nacionalista para Justiça em Angola (P-Njango).
Mais de 80 mil efetivos, sendo que 35.930 ligados diretamente para assegurar as mais de 13.000 assembleias de voto, devem garantir a segurança das eleições angolanas. A Comissão Nacional Eleitoral (CNE), entidade que ao longo deste período tem sido a principal visada pelas críticas dos partidos da oposição, criou 13.238 assembleias de voto, constituídas por 26.443 mesas, no território nacional, e 26 assembleias de voto com 45 mesas no estrangeiro, para as quais foram recrutados 105.952 membros.