O crédito bruto ao sector não financeiro em Angola atingiu 8,5 biliões de Kwanzas em Setembro de 2025, revelam dados da mais recente Nota de Informação Estatística do Banco Nacional de Angola (BNA). O montante representa um crescimento de cerca de 1,0 bilião de Kwanzas, equivalente a 13,2 por cento, face ao período homólogo. Do total, 86,2 por cento refere-se ao endividamento do sector privado, enquanto o sector público.
O crédito concedido em moeda nacional totalizou 6,8 biliões de Kwanzas, registando uma variação positiva de 27,5 por cento em relação ao mesmo mês de 2024, e um aumento acumulado de 788,2 mil milhões de Kwanzas desde Dezembro de 2024.
O endividamento do sector público não financeiro atingiu 1,2 biliões de Kwanzas, dos quais 70,5 por cento correspondem à administração pública e 29,5 por cento às empresas públicas, traduzindo um acréscimo de 284,8 mil milhões de Kwanzas face ao ano anterior.
Já o sector privado apresentou um crescimento de 708,3 mil milhões de Kwanzas (10,7%), alcançando 7,3 biliões de Kwanzas. As empresas privadas não financeiras concentraram 5,7 biliões, enquanto o endividamento dos particulares ascendeu a 1,6 biliões de Kwanzas, reflectindo um aumento de 14,7 por cento.
Sector Real absorve 1,7 biliões de Kwanzas
O crédito bruto direccionado ao Sector Real da economia totalizou 1,7 biliões de Kwanzas em Setembro, mais 225,6 mil milhões de Kwanzas (14,9%) do que no período homólogo. O principal impulso veio do subsector da Indústria Extractiva, que registou um incremento de 38,5 por cento, correspondente a mais 195,5 mil milhões de Kwanzas.
No âmbito do Aviso n.º 10/2024, dedicado ao fomento do Sector Real, foram concedidos 1,3 biliões de Kwanzas o equivalente a 76,7 por cento do crédito total deste segmento e 15,7 por cento da carteira bruta de crédito da banca. Este valor representa um crescimento de 27,3 por cento face ao período homólogo, impulsionado sobretudo pelas Indústrias Transformadoras, que captaram mais 132,1 mil milhões de Kwanzas.
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