Inquérito para apurar os níveis de satisfação da população em relação às notas da série 2020 demonstram que cerca de 88% da população inquirida está satisfeita com as notas actualmente em circulação.
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POC NOTÍCIAS: Fábio Domingos | geral@pocnoticias.ao | Foto: DR
O Banco Nacional de Angola com objectivo de melhorar a qualidade e aprimorar os elementos de segurança das notas do Kwanza, em Julho de 2020, iniciou a colocação em circulação das notas da série 2020, tendo 4 das 5 denominações em circulação sido produzidas em substrato de polímero cuja principal vantagem prende-se, segundo o BNA, com a maior durabilidade, concorrendo para a redução dos custos de produção já que o seu ciclo de vida é mais longo em relação ao do algodão.
Hoje, 02 de Fevereiro, no VI Encontro Nacional de Tesouraria, em Malanje, foi anunciado que cerca de 88% da população inquirida no estudo realizado em 2021, que serviu para apurar os níveis de satisfação da população em relação às notas da série 2020, está satisfeita com as notas actualmente em circulação.
O VI Encontro de Tesouraria no ano em Angola vai assinalar 20 anos desde a conquista da paz e da reconciliação nacional, o BNA colocará em circulação a moeda metálica comemorativa de 200 Kwanzas que terá poder liberatório e circulará em simultâneo com as notas desta denominação.
No seu discurso de abertura do VI Encontro de Tesouraria, José de Lima Massano, governador do BNA, afirmou “continuamos a enfatizar a necessidade do domínio das características e dos elementos de segurança das notas e moedas metálicas em circulação, para que se possa evitar com que notas contrafeitas sejam introduzidas no mercado”.
O governador referiu ainda ser preocupação permanente do Banco Central, que a população tenha disponibilidade de notas e moedas metálicas em quantidade e qualidade adequadas.
Massano mostrou se preocupado pelo facto de muitas localidades ainda não terem uma dependência bancaria e pediu colaboração dos bancos comerciais para criação de correspondentes bancários.
“Entretanto reconhecemos que ainda há localidades em que para se encontrar uma instituição financeira bancária, é necessário percorrer distâncias consideráveis, com perdas de tempo e de dinheiro. Para encurtar essa distância, exortamos os bancos comerciais a envidarem esforços no sentido de firmarem acordos de correspondência bancária com pequenas empresas instaladas nas localidades onde os bancos comerciais não estão implantados”, alertou José de Lima Massano.