O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) aprovou um financiamento de 75 milhões de dólares para apoiar a empresa Nyanza Light Metals, sediada na África do Sul, na construção e operação de uma fábrica de dióxido de titânio com capacidade para 80 mil toneladas por ano, na Zona de Desenvolvimento Industrial de Richards Bay.
O investimento que inclui 25 milhões de dólares do Africa Growing Together Fund (AGTF), integra um pacote sindicado com a Corporação Financeira Africana e o Banco Africano de Exportação e Importação, e visa transformar o continente num interveniente de peso na cadeia global de valor do titânio.
Além de substituir importações, o projecto deverá gerar mais de 2.400 empregos durante a construção, com 30% destinados a mulheres e 30% a jovens, e 850 empregos directos na fase operacional, com 45% para mulheres, 30% para jovens e 20% para pessoas de baixos rendimentos.
Segundo o vice-presidente do BAD, Solomon Quaynor, esta iniciativa “muda a narrativa de África, de exportador de matérias-primas para produtor de valor acrescentado”, reforçando o compromisso com a industrialização inclusiva e o crescimento sustentável do continente.
Para Donovan Chimhandamba, CEO da Nyanza, o apoio do BAD “marca o início de uma nova era para o sector industrial africano”, permitindo que África “recupere o valor dos seus próprios recursos e crie oportunidades para milhões de cidadãos”.





