O arranque da produção do Projecto Clov Fase 2, no Bloco 17, visa estabilizar os níveis de produção e permitir ao operador adaptar-se de forma adequada à volatilidade do meio ambiente.
POC Notícias: Ana Atalmira
Foto: D.R
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), e a TotalEnergies E&P Angola confirmam o arranque da produção do projecto CLOV Fase 2, que inclui a perfuração de sete poços e que se espera venha a atingir uma produção de 40 mil barris de petróleo/dia.
Localizado a cerca de 150 quilómetros da costa angolana, com uma lâmina de água de entre 1.100 a 1.400 metros, dispõe de recursos estimados em 55 milhões de barris de petróleo e foi lançado em 2018.
O Bloco 17 é operado pela TotalEnergies, com uma participação de 38%, e tem como parceiros a Equinor (22,16%), a ExxonMobil (19%), a BP Exploration Angola Ltd (15,84%) e a Sonangol P&P (5%). O grupo empreiteiro opera quatro FPSO’s nas principais áreas de produção do bloco, nomeadamente o Girassol, o Dália, o Pazflor e o CLOV.
Para Belarmino Chitangueleca, Presidente em exercício da ANPG, “o arranque da Fase 2 do CLOV poderá atenuar o declínio da produção petrolífera em Angola”.
O Presidente da TotalEnergies Exploração e Produção, Nicolas Terraz, sublinha que “o arranque do projecto CLOV Fase 2 é prova dos esforços da TotalEnergies para assegurar uma produção sustentável no Bloco 17”.