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Luanda – A ANPG acaba de apresentar publicamente a Muhatu Energy Angola, uma plataforma dedicada à promoção de oportunidades de carreira e de desenvolvimento da liderança feminina no sector petrolífero em Angola.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis apresentou esta semana a plataforma Muhatu Energy Angola (MEA), uma iniciativa que visa dinamizar as oportunidades de carreira e de liderança para as mulheres que trabalham na indústria petrolífera em Angola.
Contribuem para esta iniciativa a Associação das Companhias de Exploração e Produção de Angola (ACEPA), a Associação de Empresas Autóctones para a Indústria Petrolífera de Angola (ASSEA) e a Associação das Empresas Contratadas da Indústria Petrolífera de Angola (AECIPA). Em conjunto com o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, estas entidades criaram uma Comissão de Gestão para acompanhar as actividades e a sustentação da MEA, que começa por ser presidida por Natacha Massano, Administradora da ANPG, e que é rotativa.
As principais áreas de actuação desta nova plataforma são a promoção da igualdade e da equidade no ambiente de trabalho, a realização de eventos que contribuam para a partilha de experiências, a criação de um Centro de Excelência de Mulheres, e a criação e desenvolvimento de uma cultura de inclusão no sector petrolífero nacional.
Resultado do evento Muhatu Oil Experience, realizado pela ANPG em Março passado, esta plataforma agregadora de talentos no feminino contou na sua apresentação com a presença da Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira; da Ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Ana Paula da Silva Neto; do Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, e de Albina Assis, ex Ministra do Petróleo e da Indústria e ex Presidente da Sonangol.
Natacha Massano, Administradora da ANPG e Presidente da EMA, disse sobre a criação desta plataforma que a sua existência vai ser de extrema importância para o reforço das boas práticas no sector petrolífero Angolano e para a o reforço do país enquanto u dos maiores e mais relevantes produtores de petróleo em África.
“É nossa função transmitir nacional e internacionalmente que temos em Angola uma indústria petrolífera robusta e inclusiva, que valoriza as competências e que cria oportunidades para todos se afirmarem enquanto profissionais competentes e comprometidos com o desenvolvimento económico e social do nosso país”
A mesma responsável acrescentou que num momento em que Angola se posiciona como um dos impulsionadores da transição energética em parceria com os restantes países africanos produtores de petróleo, é também essencial que as mulheres da indústria contribuam com o seu saber para a criação e dinamização do melhor caminho a seguir.
Diamantino Azevedo, aquando da sua intervenção, sublinhou a necessidade de ser alargada a base de actuação das mulheres na indústria petrolífera nacional através da criação de oportunidades que cimentem as suas carreiras e as suas responsabilidades, assim como as possibilidades de formação, que é absolutamente necessária nesta área de actividade. O Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás lembrou ainda a todas as presentes que “a par da formação, o segredo desta profissão em particular é o trabalho sistemático feito com extrema dedicação ao longo do tempo”.