A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) viabiliza, com a assinatura dos contratos de partilha de produção, o arranque dos trabalhos nos Blocos CON 2, CON 8 e KON 19, operados, respectivamente, pela ETU Energias e pela ACREP.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis assinou ontem, em Luanda, três contratos de partilha de produção com a ETU Energias e com a ACREP para operacionalização dos blocos CON 2, CON 8 e KON 19. Esta assinatura foi presenciada, entre outros, pelo Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo; pelo Presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulino Jerónimo; e pelos restantes membros dos grupos empreiteiros.
O Bloco CON 2 tem a ETU Energias como operadora e as empresas Effimax e Simples Oil como parceiras. No CON 8 a ETU Energias é também operadora, sendo a EffimaX, a Simples Oil e a Enagol os parceiros no grupo empreiteiro. No Bloco KON 19 a operadora é a ACREP, sendo a Afentra e a Enagol parceiras do grupo empreiteiro.
O Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, enfatizou na sua intervenção que “o Plano de Desenvolvimento 2023-2027 contempla um conjunto de programas e acções para o sector petrolífero, prevendo, entre outros, manter a sustentabilidade da produção petrolífera, monitorizar os recursos de gás natural, atingir a auto-suficiência de produtos refinados e aumentar a capacidade de armazenamento em terra. Temos, por isso, vindo a implementar a estratégia de produção e de exploração de petróleo e gás nas várias bacias sedimentares existentes, tanto no onshore como no offshore. É, de resto, por isso que aqui estamos a assistir a mais uma assinatura de contratos de partilha de produção, desta vez entre a concessionária nacional e duas empresas petrolíferas angolanas”. O titular do MIREMPET disse ainda que aproveita esta ocasião “para encorajar, uma vez mais, o empresariado nacional a investir nesta indústria, que é de capital intensivo, mas que transforma o potencial petrolífero angolano em receitas para a economia nacional, ou seja, para o bem de todos os angolanos”.
A assinatura destes contratos é decisiva para a operacionalização dos três blocos e vai, de acordo com o Presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulino Jerónimo, contribuir para a consolidação dos trabalhos dos operadores e dos restantes membros dos grupos empreiteiros na indústria petrolífera angolana, assim como para “a transformação do potencial petrolífero nacional em riqueza comercial e, consequentemente, para a redução do declínio da produção de petróleo bruto, assim como para o aumento gradual dos níveis de produção”.
Estes contratos vão também ser decisivos, segundo o mesmo responsável, “para o desenvolvimento económico e social do país, aumentam a presença de empresas angolanas na indústria petrolífera, designadamente na posição de operadoras, criando oportunidades de emprego e de qualificação acrescida para a mão-de-obra nacional, no âmbito do conteúdo local. Por isso, quer as empresas operadoras quer as parceiras dos grupos empreiteiros podem contar com a ANPG para levarmos por diante e a bom porto o programa de trabalhos delineado e hoje aqui firmado com a assinatura destes contratos de partilha de produção, os quais irão também contribuir para continuarmos a atenuar o declínio natural da nossa produção petrolífera, um dos desígnios relevantes do Plano de Desenvolvimento 2023-2027”.