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Luanda – A Associação Nacional da Indústria Farmacêutica de Angola (ANIFA), formalmente constituída em 2021, apresentou hoje, 27 de Outubro, em Luanda os seus órgãos directivos, assim como os objectivos do seu mandato para o ano de 2023.
A ANIFA tem agora novos órgãos directivos que serão presididos pelo Presidente Nuno Cardoso e pelo Vice-Presidente Joaquim Chaves, tendo a sua constituição surgido em resposta de um repto do Ministério da Saúde para que a indústria tivesse uma associação que a representasse ao mais alto nível e da vontade de 11 empresas que iniciaram o processo da sua constituição.
Presentemente fazem parte da Direcção da ANIFA a Basi, Bial, Merck, Novartis, Roche e a Sanofi. A Mesa da Assembleia Geral é presidida pela Bluepharma, e o Conselho Fiscal é constituído pela Generis e pela Jaba Recordati. Estas empresas são todas multinacionais presentes em Angola há vários anos e investidoras activas no mercado angolano do medicamento.
A principal missão da ANIFA é representar os seus associados na defesa dos seus interesses comuns, primando pela qualidade e segurança dos produtos farmacêuticos disponíveis em Angola em prol da saúde da população angolana.
Consequentemente, planeia dinamizar uma série de actividades que contribuam para o desenvolvimento e progresso da actividade farmacêutica, nomeadamente em áreas como a da regulação do sector farmacêutico, da qualidade e segurança do medicamento em termos gerais, da formação e difusão de conhecimentos técnico-científicos e de informação sobre os diferente produtos e áreas terapêuticas bem como da própria prática farmacêutica em si, advogando e promovendo a melhoria das condições para o exercício da actividade farmacêutica em Angola.
Para que isso ocorra, acredita também na importância do seu papel enquanto parceiro das autoridades nacionais, academias e de todas as instituições públicas e privadas do sector da saúde.
Nuno Cardoso, Presidente da Direcção, assume que “faz parte da missão da ANIFA a formação e difusão de conhecimentos técnico-científicos e de informação sobre os diferente produtos e áreas terapêuticas bem como da própria prática farmacêutica em si, assim como a defesa e a promoção da melhoria das condições para o exercício da actividade farmacêutica em Angola, e por isso nessa medida os profissionais de saúde do nosso país podem contar com a ANIFA para os apoiar a esse nível”.
“É necessário contarmos com medicamentos de qualidade, eficazes e garantirmos a sua disponibilidade para toda a população angolana. A ANIFA poderá contribuir colaborando de forma aberta e transparente com o Ministério da Saúde, disponibilizando a informação necessária para a avaliação dos medicamentos dos seus associados”
Por outro lado, apoiando a criação de um laboratório de ensaios clínicos em Angola e promovendo projectos de inovação e investigação no nosso país”.
Para além da formação, a ANIFA actuará também no domínio da responsabilidade social. Nuno Cardoso sublinha que a Associação pretende “premiar a investigação científica feita por investigadores angolanos em várias áreas, apoiar a formação técnico-científica dos profissionais de saúde e apoiar também algumas causas sociais que já nos foram apresentadas, e que a Direcção da ANIFA está a analisar para que sejam realidade já em 2023”.