Angola comprou cerca de 1,1 milhões de toneladas métricas (TM) de combustíveis no terceiro trimestre de 2024 avaliadas em 662 milhões de dólares, menos 4% do que no trimestre anterior, em que foram gastos 689 milhões USD na importação de combustíveis, segundo dados de balanço das actividades do sector dos derivados do petróleo, apresentados hoje, em Luanda.
Durante o 3.º trimestre de 2024, foram adquiridas para comercialização 1 101 853 TM, das quais, cerca de 58% corresponde ao Gasóleo, 29% a Gasolina, 6% ao Fuel Ordoil, 5% ao Jet A1, 1% ao Betume asfáltico e o restante 1% ao Petróleo iluminante.
Quanto a origem das referidas aquisições dos combustíveis líquidos, 29% foram provenientes da Refinaria de Luanda, 1% da Cabgoc – Topping de Cabinda e 70% da Importação, com a qual foi gasto cerca de 662 milhões de dólares americanos. As quantidades adquiridas no período, representaram uma redução de aproximadamente 4% em relação ao trimestre anterior.
O país contou com uma capacidade instalada de armazenagem de combustíveis líquidos, em terra, de 675 968 m3 e no final do trimestre foram registados a existência de 1 172 postos de abastecimento, dos quais 896 em estado operacional.
O volume de vendas globais dos vários segmentos de negócio, isto é, retalho (B2C), consumo (B2B) e bunkering no período em referência foi de aproximadamente 1 262 175 TM, registando um aumento de aproximadamente 3% em relação ao trimestre anterior.
Em termos de quota de mercado em volume de vendas, a Sonangol Distribuição e Comercialização mantém a liderança com 62,2%, seguida da Pumangol com 21,5%, a Sonangalp com 8,2%, a Total Energies Marketing Angola com 7,2%, a Etu Energias com 0,4% e a Soida (Operadora de Betume importado e nacional) com também 0,4%.
No período em analise, foram introduzidas no mercado interno cerca de 122 243 TM de gás de cozinha (GPL), das quais, 68% provenientes da Fábrica Angola LNG, 23% do Sanha, 7% da Refinaria de Luanda e 3% do Topping de Cabinda. Em relação ao trimestre anterior, registou-se uma reduçao de aproximadamente 11% na
aquisição de GPL para o mercado interno.
No segmento dos lubrificantes, até o fecho da elaboração dos dados, o registo foi de um volume de cerca 7 816 TM comercializados no mercado interno, pelas principais empresas, representando uma redução de aproximadamente 18% em relação ao trimestre anterior.
Do volume total comercializado acima descrito, 1 750 TM teve como origem a produção nacional, correspondente a 22% e o restante 6 066 TM proveniente de importação, o que correspondeu a 78%. A Sonangol Distribuição e Comercialização liderou as vendas no mercado de lubrificantes, no período em análise, com uma quota na ordem dos 22,4% do total, seguida pela Chinangol com 12,4%, a Lubritec com 11,3%, a Jambo com 8,5% e a Pumangol com 7,4%, fechando o top 5 do referido mercado.