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Governo formalizou cerca de 200 mil operadores informais com a implementação do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI) e disponibilizou 2,6 mil milhões de kwanzas em microcrédito.
Segundo o ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, a maior parte dos operadores retirados do circuito informal são mulheres, sobretudo jovens entre os 15 e os 40 anos.
Os 2,6 mil milhões de kwanzas disponibilizados no âmbito do PREI, lançado oficialmente em 16 de Novembro de 2021, compreendem a 2.775 microcréditos que permitiram gerar mais de três mil postos de trabalho.
“O PREI foi lançado em Novembro de 2021 e desde aquela data evoluiu muito e foram retirados do circuito informal e passaram a fazer parte da economia formal cerca de 200.000 operadores, maioritariamente mulheres”, disse ontem o ministro.
Manuel Nunes Júnior falava no mercado do Catinton, distrito urbano da Maianga, em Luanda, onde lançou a primeira pedra para a construção de um edifício misto que deve albergar de forma integrada todos os serviços do PREI.
O PREI, financiado pela União Europeia (UE), é um programa gerido operacionalmente com o Ministério da Economia e Planeamento angolano em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
O processo de formalização da economia informal congrega serviços multissectoriais, nomeadamente da direção nacional de Identificação, Registo e Notariado, administração municipal, Administração Geral Tributária (AGT), Guiché Único da Empresa (GUE), Instituto Nacional do Emprego e Formação Profissional (Inefop), Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (Inapem), Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) e sociedades de microcrédito.