A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) inaugurou hoje, 24 de Outubro, as suas novas instalações na província de Icolo e Bengo. A nova sede, descrita como um marco histórico na evolução da ANAC, simboliza, segundo a Presidente do Conselho de Administração, Amélia Domingues Kuvíngua, “um antes e um depois para a aviação civil angolana”.
A responsável sublinhou que o edifício moderno “reflecte a vontade de servir o país com qualidade e rigor”, agradecendo o apoio dos Ministérios dos Transportes e do Urbanismo e Construção, bem como das autoridades provinciais de Icolo e Bengo.
A Vice-Governadora Zenilda Mandinga destacou, por sua vez, o impacto económico e turístico que o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto (AIAAN) e a presença da ANAC trarão à província, considerando-os “activos estratégicos para o crescimento e a modernização de Icolo e Bengo”.
A nova estrutura oferece condições de trabalho de alto padrão, incluindo uma sala de bem-estar equipada com serviços de apoio psicológico e de relaxamento, reforçando o compromisso da instituição com o bem-estar dos seus colaboradores.
Desde 2023, a ANAC integrou 66 novos profissionais e desenvolve um plano contínuo de formação para aumentar o número de inspectores e técnicos especializados, preparando o sector para os desafios futuros. Durante o evento, foram ainda homenageadas figuras que marcaram a história da aviação civil nacional, entre elas a Comandante Alexandra Lima, o Dr. Gaspar dos Santos e o Dr. Mário Miguel Domingues, cujos nomes foram atribuídos a salas de reunião da nova sede.
A cerimónia reforçou o papel da ANAC na modernização da aviação civil angolana, num percurso que inclui a certificação plena do AIAAN em 2024, o resultado histórico de 83,14% na auditoria USAP-CMA da OACI em 2025, e a eleição de Angola para o Conselho da OACI (2026–2028) — reconhecimentos que consolidam a credibilidade internacional do país.
A nova sede e os investimentos em inovação e qualificação “representam o compromisso da ANAC com uma aviação civil segura, moderna e sustentável”, concluiu Amélia Kuvíngua.





