POC NOTÍCIAS: Pedro José Mbinza | geral@pocnoticias.ao | Foto: DR
Declaração do Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA, considera que os sonhos colectivos e individuais dos angolanos estão adiados devido a má governação caracterizada por: corrupção, nepotismo, cleptocracia, amiguismo, compadrio e exclusão social.
A UNITA defende que “a intimidação e a falta de diálogo com os médicos, enfermeiros e outros sectores profissionais em greve, prova bem o carácter desumano de quem detém o poder apenas para se servir, pois desrespeita tudo e todos. A solução duradoura dos problemas que afectam os trabalhadores e populações angolanos, passa por uma governação participativa e de proximidade através das autarquias em toda a extensão territorial do nosso país”.
A Declaração do Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA, publicada por ocasião do dia do trabalhador, refere também que o Estado angolano é partidarizado, onde o trabalhador e o quadro para terem acesso aos direitos mais elementares são forçados a aderir ao Partido da situação.
“Tal prática coloca trabalhadores e quadros de qualidade fora do esforço da reconstrução e do desenvolvimento sustentável do nosso belo e potencialmente rico país. Os programas paliativos como PIIM, PAC, PRODESI, KWENDA e outros, exaustivamente propagandeados pelos órgãos de comunicação do Estado, revelam-se incapazes de solucionar os problemas do pobre trabalhador angolano”, afirma na sua declaração o Secretariado Executivo do Galo Negro.
“Os sonhos colectivos e individuais estão adiados devido a má governação caracterizada por: corrupção, nepotismo, cleptocracia, amiguismo, compadrio e exclusão social. As promessas eleitorais do Presidente da República, de quinhentos mil empregos, feitas em 2017, cinco anos depois não se tem a mínima ideia de quantos realmente foram criados. A pandemia da Covid-19 somente destapou as fragilidades governativas do regime”, lê-se na declaração.
Para os maninhos, só com uma real alternância de poder político, os angolanos terão oportunidades iguais. E com estas, para trabalho igual, salário igual. Apenas um Governo Inclusivo e Participativo poderá desenvolver uma governação que satisfaça, salvaguarde e defenda os verdadeiros interesses e anseios do trabalhador angolano.
A UNITA reitera a sua firme determinação de unir-se, com as forças patrióticas da sociedade civil e partidos políticos democráticos para, juntos, conquistarem a necessária e vital alternância do poder político, nas eleições gerais de Agosto deste ano, com os trabalhadores no centro das suas preocupações.