POC NOTÍCIAS: Pedro José Mbinza | geral@pocnoticias.ao | Foto: DR
Coordenador do Grupo Técnico Empresarial considera que falta de dinheiro e surgimento da Covid-19 são os principais factores que contribuíram para o não crescimento do ambiente de negócio em Angola.
O coordenador do Grupo Técnico Empresarial, Carlos Cunha, defendeu hoje, 13 de Abril, em Luanda, que Angola não registou ambiente de negócio para crescer por conta da falta de dinheiro e surgimento da Covid-19 registado nos últimos dois anos.
Ao falar aos jornalistas, na Conferência sobre Produção Nacional Agrícola, realizada nesta Quarta-feira, Carlos Cunha assegurou que “a agricultura familiar é o futuro é o que vai combater a pobreza extrema em Angola”.
O coordenador do Grupo Técnico Empresarial explicou que confunde-se um pouco o espaço ocupado pelos camponeses, que apenas ocupam 91% da produção nacional e que a sua experiência no ramo empresarial indica que hoje produz-se 10 a 12 toneladas por hectares de milho. “Um camponês, por exemplo, produz 30 quilos. Então, um simples agricultor que tenha 500 hectares de produção de milho representa 1500 camponeses.
Já o representante do Ministério da Agricultura e Pesca, engenheiro Fernando André, admitiu que de 2021 a 2022 o sector agrário foi muito assolado pela seca. “Significa que teve problemas das alterações climáticas, onde as precipitações tiveram irregularidades, do ponto de vista de quantidade, distribuição e frequência, afectando consideravelmente as produções da campanha agrícola dos referidos”, disse.
Dados dão conta que, desde 2019, o PRODESI aprovou mais de 100 projectos, num valor global de 879 mil milhões de kwanzas, que permitiram a criação de 70 mil postos de trabalho.