Fraca atracção de financiamento para a indústria petrolífera tem vindo a diminuir, impactando directamente a materialização dos objectivos macros do sector em Angola.
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POC NOTÍCIAS: Pedro José Mbinza | geral@pocnoticias.ao | Foto: DR
O Secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, revelou esta quarta-feira, em Luanda, que devido à transição energética e outros factores exógenos a atracção de financiamento para a indústria petrolífera tem vindo a diminuir, impactando directamente a materialização dos objectivos macros do sector petrolífero em Angola, bem como a sustentabilidade dos resultados financeiros positivos de cada uma das empresas partícipes no sector de petróleo e gás.
Apesar desta diminuição, de acordo com José Barroso, que discursava no ‘Workshop sobre financiamento ao sector petrolífero’, Angola tem vindo a harmonizar os seus interesses nacionais com as agendas e compromissos internacionais sobre o clima, no âmbito da transição energética, introduzindo de forma gradual fontes de energia de baixo teor de carbono e renováveis, tais como o gás natural, biocombustíveis, solar e hidrogénio verde.
“Atendendo esta nova realidade, urge a necessidade de criarmos oportunidades e buscarmos alternativas para levarmos avante programas fiáveis e seguros de financiamento do sector. A potencialização das empresas do nosso sector passa pela emancipação das mesmas no mercado financeiro internacional, para a captação de financiamento, pelo que a aplicação dos preceitos de compliance nas empresas nacionais tenha um destaque prioritário, conferindo transparência e credibilidade ao sector de petróleo e gás a nível nacional”, disse o Secretário de Estado para o Petróleo e Gás.