O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, disse hoje, que Angola falta registar mais de 4 milhões de cidadãos e identificar, pela primeira vez mais de 3 milhões de angolanos, até Setembro de 2022.
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POC NOTÍCIAS: Ana Atalmira | geral@pocnoticias.ao | Foto: DR
O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, disse hoje, 28 de Janeiro, que foram efetuados um total de 1.234.124 de registos de nascimento e atribuídos, pela primeira vez, 644.494 bilhetes de identidade, mas que ainda resta até Setembro deste ano registar 4.040.945 cidadãos e identificar, pela primeira vez, 3.369.188 angolanos.
“Assim, desde o início do programa, em Novembro de 2019 até ao mês de dezembro de 2021, foram registados 5.075.139 cidadãos e identificados, pela primeira vez, 2.635.203 angolanos”, informou o ministro, durante a reunião de balanço do Programa de Massificação do Registo de Nascimento e Atribuição do Bilhete de Identidade e do Programa de Massificação do Registo Predial, no período entre Agosto e Dezembro de 2021,
Segundo o ministro, Luanda é a província que maior número de entrega de bilhetes de identidade regista, sendo que o grande número de habitantes “por vezes faz crer que há atraso de emissão e entrega [dos documentos]”.
O ano de 2021, segundo o ministro, foi também o ano de maior implementação do programa na diáspora, com várias equipas a deslocarem-se a 16 países, onde montaram 28 postos de identificação, faltando a Itália e Espanha, prevendo-se a extensão de mais postos na América do Sul e em África.
“O tempo que nos resta para levar a efeito o programa é de oito meses, devemos redobrar os esforços, no sentido de obtermos números cada vez mais próximos das metas preconizadas, isto de forma a alcançarmos os resultados programados para setembro de 2022”, disse.