Transportes colectivos regressaram este Sábado, 8, a poder circular com a lotação máxima, mas ainda assim os taxistas vão manter a paralisação dos seus serviços.
POC Notícias: Ana Atalmira
Foto: D.R
Num comunicado divulgado na página do Facebook da Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA), as três associações que convocaram a greve (ANATA, Associação dos Taxistas de Angola Associação dos Taxistas de Luanda), exigem mais garantias para desmobilizar o protesto.
Entre as restantes reivindicações constam o desrespeito e excesso de zelo dos agentes policiais contra os taxistas na via pública; não materialização da profissionalização da actividade; proibição de acesso dos táxis “azul-branco” (transportes colectivos) em algumas artérias da província de Luanda; mau estado das vias; responsabilização dos motoristas por uso incorreto de máscaras por parte dos passageiros; falta de respeito e consideração de alguns governantes contra os líderes das associações de taxistas.
Por isso, os líderes das associações de taxistas mantêm a paralisação até se materializar, por despacho de órgão competente, o anúncio feito por Francisco Furtado à imprensa, e terem resposta aos pontos restantes.
Recorde-se que o anúncio do regresso à lotação a 100% dos transportes colectivos urbanos, interurbanos e interprovinciais foi feito na Sexta-feira, 7, pelo ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, que destacou ainda que “os transportes podem circular com a capacidade máxima de ocupação, desde que exijam aos passageiros o cumprimento das medidas de biossegurança, nomeadamente o uso da máscara facial e a apresentação do certificado de vacinação”.
No entanto, os taxistas já fizeram saber que vão manter a greve, pois só um dos pontos das suas reivindicações foi atendido, de forma verbal.