A eleição de Angola ocorreu nesta quarta-feira, em Paris, durante a 41ª Conferência Geral da UNESCO. Trata-se de um mandado que terá duração de quatro anos.
POC Notícias: Ana Atalmira
Foto: D.R
A implementação da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, promover as questões ligadas ao continente africano e contribuir para a realização dos grandes programas ligados ao projecto da história de África, incentivar a restituição dos bens culturais pertencentes aos países africanos, são alguns dos objectivos principais de Angola para o mandado de quatro (2022-2026).
Por outro lado, Angola pretende também, dentro dos seus objectivo primordiais, apoiar e trabalhar na estratégia da UNESCO para a inovação tecnológica na educação (2021-2025), sobretudo no continente africano, contribuir activamente para a implementação dos Objectivos do Desenvolvimento Sustentáveis (ODD4) e da Estratégia Continental sobre a Educação.
A agenda angolana inclui ainda promover a paz e segurança através de eventos culturais como a Bienal de Luanda, encorajar o aumento da classificação de bens culturais susceptíveis para se tornarem Património Cultural Imóvel e reforçar a protecção da integridade ecológica e a conservação das zonas húmidas, incentivando a classificação destes sítios como Património Mundial.
Durante o mandato, o país pretende continuar a envidar esforços no sentido de contribuir para que a organização alcance os seus objectivos, com realce para os relacionados com a igualdade de género, bem como os da Agenda 2030, das Nações Unidas e 2063, da União Africana e o espírito do Protocolo de Maputo (2005).
A UNESCO é uma agência especializada das Nações Unidas (ONU) com sede em Paris, fundada em 16 de novembro de 1945 com o objetivo de contribuir para a paz e segurança no mundo mediante a educação, ciências naturais, ciências sociais/humanas e comunicações/informação.