Pla­ta­forma Va­lesto afunda no Offshore da Ma­lásia

A pla­ta­forma de per­fu­ração do tipo Jack-up com 3 pernas de su­porte NAGA7 per­ten­cente a Ve­lesto Energy da Ma­lásia, mas ope­rada pela Co­no­coPhi­lips no bloco WL4-00, com uma par­ti­ci­pação de 50% junto com a major Pe­tronas, so­freu um in­ci­dente no pas­sado dia 3 de Maio. 

A va­lesto NAGA7 ope­rava no poço Salam-3 do Bloco WL4-00, quando ocorreu o in­ci­dente cau­sado pela rá­pida pe­ne­tração de uma das pernas de su­porte da rig jack-up no solo. Re­la­tó­rios in­dicam que a em­bar­cação pode ter rom­pido uma for­mação macia se­me­lhante a uma for­mação ar­gi­losa al­ta­mente ins­tável ,o que levou à total sub­mersão da sonda no dia se­guinte.

Todos 101 co­la­bo­ra­dores a bordo foram eva­cu­ados com se­gu­rança em em­bar­ca­ções de res­gate ime­di­a­ta­mente após o in­ci­dente e sem ne­nhum fe­rido.

Cons­truída na China em 2015, a NAGA7 mede 65,22m/​62,179m, pro­je­tada para ac­ti­vi­dades em águas de até 114m de pro­fun­di­dade, uma ca­pa­ci­dade má­xima de per­fu­ração de até 9144m, e uma ca­pa­ci­dade de aco­mo­dação para 124 pes­soas.

A Va­lesto ga­rantiu re­cen­te­mente um con­trato de $8 mi­lhões com a Co­no­coPhil­lips, para a uti­li­zação da NAGA7 para per­furar cerca de 3 poços a partir do 2º tri­mestre de 2021, no en­tanto, após o in­ci­dente foi cor­tado os lu­cros da em­presa para levar em conta a menor uti­li­zação re­a­li­zada com o im­pacto do NAGA7.

Fonte: Petroangola