A China consolidou-se como o maior comprador de petróleo angolano no terceiro trimestre de 2025, ao absorver 59,63% das exportações nacionais, segundo dados divulgados pelo Secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, durante a reunião sobre as realizações do mercado do petróleo e gás, realizada em Luanda.
POC NOTÍCIAS | ANA ATALMIRA | geral@pocnoticias.ao | Foto: DR
Entre Julho e Setembro, Angola exportou 90,95 milhões de barris de petróleo bruto, avaliados em 6,29 mil milhões de dólares, ao preço médio de 69,16 dólares por barril. Embora o volume total exportado tenha registado uma ligeira queda de 10,91% em relação a 2024, o mercado chinês manteve-se estável e dominante, confirmando o seu papel estratégico na balança comercial energética de Angola.
A forte presença da China reflecte a continuidade das relações económicas bilaterais, que colocam o país asiático como parceiro prioritário de Angola na área dos hidrocarbonetos. Em contraste, a Índia, Indonésia e Espanha ocuparam as posições seguintes, com 8,59%, 7,61% e 4,13%, respectivamente, das exportações totais.
José Barroso destacou que a resiliência do sector petrolífero angolano e a demanda sustentada do mercado chinês demonstram a importância da diversificação de destinos e da estabilidade produtiva nacional, mesmo num contexto de volatilidade dos preços do Brent, que se fixou em 69,12 dólares por barril durante o período em análise.





