Espera-se que os seguros contra os riscos climáticos conduzam a mudanças de comportamento entre os beneficiários, tais como o aumento do investimento em meios de subsistência resilientes ao clima ou a poupança para futuros prémios de seguro.
O Conselho de Administração do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento aprovou subvenções de 34.8 milhões de dólares para aumentar a resiliência e a adaptação aos riscos de catástrofes climáticas para as comunidades vulneráveis no Maláui e no Zimbabué.
No âmbito da iniciativa do Grupo Banco para oPrograma de Financiamento contra o Risco de Catástrofes em África (ADRiFi), o Projecto de Mitigação da Fragilidade através do Programa de Financiamento contra o Risco de Catástrofes em África na África Austral irá reforçar a capacidade institucional para a preparação e gestão do risco climático; aumentar a proteção financeira contra os riscos de catástrofes climáticas através da transferência soberana do risco de catástrofes climáticas; e promover a adoção de seguros de colheitas baseados em índices para mitigar a seca e outros riscos de produção a nível micro.
O Maláui e o Zimbabué enfrentam riscos climáticos significativos, como secas, ciclones tropicais e inundações, mas não dispõem de mecanismos adequados de gestão e adaptação aos riscos climáticos. Ambos os países são particularmente vulneráveis a choques climáticos como a seca, as inundações e os ciclones tropicais, o que contribui para a sua fragilidade. O reforço da gestão do risco de catástrofes, a melhoria dos sistemas de alerta precoce e o reforço das disposições institucionais são cruciais para uma preparação e resiliência efetivas nestes países.
O projecto está alinhado com as cinco prioridades estratégicas do Banco, conhecidas como High 5, particularmente ‘Alimentar África’ e ‘Melhorar a Qualidade de Vida das Pessoas em África. Também está alinhado com a estratégia a 10 anos do Banco (2024-2033) e contribuirá para a Estratégia Nacional do Banco para o Maláui, que se centra no apoio à diversificação económica através de investimentos em infraestruturas agrícolas e cadeias de valor.