A quinta edição da conferência e exposição Angola Oil & Gas (AOG) foi oficialmente inaugurada com apelos dos líderes da indústria e principais operadores para o aumento do investimento e reforçar a produção de hidrocarbonetos. Com a meta de manter a produção de petróleo bruto acima de um milhão de barris por dia (bpd) além de 2027, o país está a chamar a atenção dos investidores para aproveitarem as oportunidades criadas pelas recentes reformas regulatórias para impulsionar novos projectos.
O evento foi inaugurado pelo Presidente da República, João Lourenço, que apelou à indústria para investir mais em toda a cadeia de valor do petróleo e gás. Citando políticas reforçadas, entidades nacionais transformadas e um significativo potencial inexplorado, o Presidente enfatizou a necessidade de acelerar o desenvolvimento sustentável do petróleo e gás em Angola.
“Angola aspira a ser um produtor competitivo de hidrocarbonetos, contribuindo para a segurança energética global. O governo tem trabalhado incansavelmente para estabelecer um ambiente regulatório competitivo, com regimes fiscais e políticas aplicáveis ao mercado. Transformámos o mercado de forma a permitir que cada entidade priorize a supervisão e a regulamentação. A liberalização do sector abriu espaço para mais operadores. O governo apela aos investidores para olharem para estas oportunidades de negócios”, afirmou.
Reforçando estas declarações, o Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Diamantino Azevedo, partilhou informações sobre as medidas que o país está a executar para enfrentar a queda da produção. Segundo o ministro, com a segurança energética a representar uma grande prioridade – tanto globalmente como em Angola – a necessidade de investir mais fortemente na produção de petróleo e gás tornou-se ainda mais crítica.
“Gostaria de reiterar: perfurar, perfurar, perfurar. O governo angolano tem promovido reformas para melhorar os instrumentos legais e criar condições mais competitivas para o investimento. Neste contexto, as empresas tradicionais no nosso mercado têm expandido os seus interesses em exploração e desenvolvimento de campos petrolíferos. O nosso maior desafio é o declínio da produção de petróleo, e gostaríamos de reiterar o nosso compromisso com os nossos parceiros da indústria, bem como com os nossos homólogos internacionais e regionais”, afirmou o Ministro Diamantino Azevedo.