Ivanilson Machado, CEO da Pumangol, é também conhecido como um dos líderes angolanos que mais influencia as novas gerações, designadamente através das suas redes sociais – é o angolano com mais seguidores no Linkedin – e das conferências motivacionais em que participa com alguma regularidade e para as quais arrasta multidões, sobretudo de jovens desejosos de aprenderem com a sua experiência e com o seu saber.
A estas responsabilidades e interesses, Ivanilson Machado junta uma paixão crescente pela Arte angolana. Começou como um hobby, mas rapidamente evoluiu para um estádio de seriedade maior, acabando por ser o mote para a criação de uma colecção composta por uma centena de obras e da qual fazem parte nomes internacionalmente reconhecidos como António Ole, Mónica de Miranda, Esther Mahlangu, Cristiano Mangovo, Ana Silva e Beto Gatti.
Intitulada Legacy, esta coleção, que integra obras de pintura, escultura e fotografia, deu o mote para uma grande entrevista de Ivanilson Machado à conceituada revista Larry’s List, na qual fala da importância de se apoiarem os talentos nacionais e de com isso se poder contribuir para o desenvolvimento e para a sistematização do pensamento contemporâneo de Angola, país que em 2025 completa 50 ano como nação independente.
“Se Angola não tiver coleccionadores capazes de adquirirem a brilhante produção artística nacional, se não tiver mecenas que os apoiem na sua trajectória de aprendizagem e desenvolvimento, perderemos todos, porque não poderemos desfrutar das nossas vivências e da riqueza das nossas criações artísticas”, sublinhou Ivanilson Machado durante a entrevista.
Partilhar o seu acervo com o público angolano e também com o público de outros países é um dos objectivos transmitidos por Ivanilson Machado nesta entrevista e que gostaria de fazer coincidir com as comemorações do quinquagésimo aniversário da Independência de Angola: “Esta partilha irá certamente contribuir para elevar o nome de Angola e dos artistas angolanos na cena artística mundial e chama à atenção para a necessidade se se apoiar devidamente as infra-estruturas que os possam fazer crescer”, sublinhou.