POC NOTÍCIAS | ANA ATALMIRA | geral@pocnoticias.ao | Foto: DR
Luanda – A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), esclarece que a paragem no FPSO Dália no Bloco 17, foi programada para manutenção preventiva dos equipamentos, visando garantir a sua eficiência operacional e a redução de perdas de produção, no âmbito de um programa de trabalhos de periodicidade anual, aprovado pela ANPG e pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET).
Por se tratar de uma paragem programada, o seu impacto está desde logo acautelado nas projecções de produção estabelecidas pelas autoridades angolanas com os investidores que fazem parte do Grupo Empreiteiro do Bloco 17, não afectando os compromissos da oferta do petróleo angolano no mercado internacional, segundo esclarece uma nota de imprensa enviada ao POC NOTÍCIAS.
O documento refere ainda que a filosofia de operações das instalações petrolíferas contempla a realização de trabalhos para a manutenção preventiva dos equipamentos essenciais ou críticos, com paragem completa ou parcial das instalações a cada quatro, cinco ou seis anos, por um período temporal que varia de 20 a 45 dias.
“A manutenção inclui diversas intervenções, como a substituição de peças, equipamentos para motores, turbinas, equipamentos eléctricos, instrumentos de controlo, limpeza, pintura, entre outros”, lê-se no mesmo documento.
No caso específico do FPSO Dália, a operação envolve mais de 500 técnicos especializados, entre colaboradores da TotalEnergies e prestadores de serviços, observando-se os elevados padrões de segurança, higiene e ambiente em vigor na indústria de petróleo e gás.
Recorde-se que o FPSO Dália do Bloco 17, é operado pela TotalEnergies, que produz em média 120 mil barris de petróleo por dia (KBPD).