O país importou apenas 453 quilos de Tilápia de Janeiro a Outubro deste ano. Gastos com a importação de Cacusso saiu de 50 milhões de dólares em 2019 para 55 dólares em 2021.
POC Notícias: Woth Massango
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O secretário do Presidente da República para o sector produtivo, Isaac dos Anjos, revelou em 2019, com alguma indignação, que o país gastava mais de 50 milhões de dólares para importar Tilápia, vulgo Cacusso.
No ano passado, o país importou um total de 92 toneladas de Tilápia que custaram 289 mil dólares. De Janeiro até Outubro deste ano, o país praticamente deixou de importar Cacusso.
Entrou no país apenas 453 quilos de Cacusso, que custaram 55 dólares, de acordo com os dados do PRODESI (Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações), publicados no site da Administração Geral Tributária.
Outro produto que Angola também quase deixou de importar é a batata-doce. Em 10 meses o país importou duas toneladas e gastou apenas 3 mil dólares. Durante este período, quase que também não veio Abacaxi de fora. Entrou apenas uma tonelada do produto no valor de dois mil dólares.
Entretanto, os dados mostram também que até agora o país não consegue substituir e continua a importar Pensos Higiénicos. De Janeiro a Outubro deste ano, Angola gastou quase 196 mil dólares para importar “Modex”, como são mais conhecidos os Pensos Higiénicos ou Absorventes.
Entre os produtos em que o país “torra” divisas está também os Guardanapos, Pepel Higiénico e Rolos de Papel de Cozinha. Em 10 meses, o país gastou 343 mil dólares para importar 243 toneladas destes produtos.
De uma forma geral, de Janeiro a Outubro, o país importou 1 milhão de toneladas dos 55 produtos cuja importação deve ser substituída pela exportação no âmbito do PRODESI e gastou 1,2 mil milhões USD para importar os produtos.
